O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica
ou ofício”) e por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os
conhecimentos que permitem fabricar objetos e modificar o meio ambiente, com
vista a satisfazer as necessidades humanas.
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a
tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o
aproveitamento prático do conhecimento científico. Convém destacar que, embora
erradamente, é usada a palavra tecnologia como sinônimo de tecnologias da
informação, que são aquelas que permitem o tratamento e a difusão de informação
por meios artificiais e que incluem tudo o que esteja relacionado com os
computadores.
Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes
aplicações da tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo
aparelho/dispositivo começa com a identificação de um problema prático a
resolver. De seguida, são fixados os requisitos que deve cumprir a solução (materiais,
custos, etc.) e o seu princípio de funcionamento. Por fim, procede-se à
concepção do dito aparelho, à construção de um protótipo e ao próprio fabrico.
A tecnologia abarca portanto todo este processo, desde a
ideia inicial à sua aplicação propriamente dita.
Por si só, a tecnologia nem é boa nem é má. Dos vários impactos
positivos, mencionaremos o facto de aumentar a produtividade do trabalho humano
e do nível de vida da população, bem como a diminuição dos esforços que
implica. Já, no que diz respeito aos aspectos negativos, a tecnologia pode dar
origem à desocupação (a partir do momento em que a mão-de-obra, fruto do
trabalho do homem, é substituída por máquinas), a diferenças sociais (os trabalhadores são
categorizados em função das suas competências tecnológicas) e à contaminação
ambiental.
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